não é vigor que existe em mim
nem os meus poemas que nunca
foram ruins
não são os verdadeiros amigos que
ainda não descobri
nem os meus segredos que jamais
desvendei….
o que a vida me roubou
não foi as estações dos anos, minutos,
e segundos,
que suplementavam a minha ausência,
nem muito menos os meus versos
que arrebatava os teus sentimentos,
e enchia-te com delírios, emoções
quebrantadora que vibravam com
as tuas hormonais, e cromossomas…
o que a vida me roubou
não sei, se são as melancolias
que sustentava a nossa amizade,
ou sê é as lembranças dos antigos
abraços que a vida arrancou dos
meus neurônios….
talvez! talvez os restos mortais
da velha amizade e dos teus brancos
sorrisos ainda deambulam por ai…
são os prazeres de voltar a viver
a vontade de querer amar, e poder
sorrir, mas não sofrer…
o desejo ardente de lutar e
querer vencer,
a pura ânsia de virar a página desta
vida fracassada, e alegrar-se apenas
com as conquistas e vitórias.
o que a vida me roubou
Poeta Metafórico
Poeta Metafórico
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